Importante

Os Direitos autorais são protegidos pela lei 9610/98. Violá-los copiando estes arquivos todos ou em partes sem os devidos créditos é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. (Se quiser cópiar não esqueça de colocar a autoria, e o link da postagem).





quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Corvos


Afugento os corvos de teus olhos,
e os plantio de seus sonhos, colheita,
sem as aparas de teu voz rouca semeio,
o meu pouco alimento da terra,

sem espera meus dias noturnos,
sem az o meu calendário,
em um calendoscopio de cores,
a cor purpura de seu sangue reflete,

afugento os corvos de teus olhos,
como um espantalho parado ao teu lado,
em sonhos soturnos me vejo,
como uma carta fora do baralho,

encarrego-me de esperar os teus olhos,
estes que em dias procuro,
afugentando os corvos da mente,
meu sangue purpura flutuo...

Rafael Monagatti

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O caminho até lá


Vê a montanha ao longe?
Deus mora lá, difícil chegar,
ruas, desertos, colinas,
estradas compridas ate lá,
as ruas são cheias de lama,
o sangue do corpo, o suor da alma,
da lágrima que chora,
o caminho é de campos floridos.
de vales e rios,
mas longe das estrelas está,
aquele montanha ao longe,
quanto mais ando, mais foge,
montanha com rios e pedras a rolar,
vejo quantos caminham,
a mão que ajuda, a mão que atrapalha,
a cada passo para frente, dois para trás,
aquela montanha tão grande, se quer está lá,
miragem, deserto, que nossa alma pois lá,
a montanha é escura, assusta o mortal,
quando chegar lá, o sol se porá no final...

Rafael Monagatti

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sem medo


Não tenho medo da chuva,
agora deixo que caia,
e se molhar os meus cabelos,
baby, já não temo mais,
agora nada me assusta,
nem quando a noite está escura,
e se ela cega meus olhos,
baby, já não temo mais,
não temo mais a indiferença,
nem seus preconceitos,
sou peça do universo,
baby, já não temo mais,
se o imprevisto acontecer,
levanto a cabeça, e encaro cada dia,
como se esse fosse o ultimo,
e se nada sai como queria,
já não me estresso,
recomeço o meu projeto,
baby, já não temo mais,
não sou mais tão consumista,
procuro sempre me elevar,
e se não tenho fortunas,
baby, já não temo mais,
e se imprevisto acontecer,
levanto a cabeça, e encaro cada dia,
como se esse fosse o ultimo,
baby, já não temo mais,
já não temo mais,
baby, não temo...

Rafael Monagatti

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Negra tempestade


Raios clareiam a paisagem,
deixando a mostra a sua face,
enquanto a chuva molha a tua túnica,
escondendo o negro dos seus olhos,
por buscas incessantes em caminhos perversos,
por meios obscuros onde esconde-se,
ecoando sua vozes mil trovões,
age no átrio escuro de minha mente,
rastejando como serpente,
prepara-se para o bote,
e após o raio o rosto se cobre,
nessa negra tempestade,
o corpos se consomem,e vivo assim,
a espera de que um raio enfim,
me mostre o seu rosto...

Rafael Monagatti

Atroz


A escuridão que cega meus olhos,
não me permite enxergar o brilho da sua alma,
e na incessante procura por um olhar,
passivo se torna meus desejos,
embriagando-me de fúria,
em goles vorazes sacio meu desejo,
através do toque atroz da morte,
que percorre meu corpo,
e que no fim, remete meus olhos a escuridão.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Anjo Caido


Deus hoje olhei para o céu,
e vi a plenitude de sua grandeza,
nesse espelho me refleti,
e vi a ingenuidade de minha fraqueza,
esse anjo caído, de asas quebradas,
chora as lágrimas da descoberta,
descobri hoje, senhor,
que sou impotente,
que no alto do meu egocentrismo,
descobri os meus defeitos,
olhei para o céu Pai,
vi a vazão da minha vida em pingos de chuva,
e vi que absurdo é o tempo que perdo,
gasto minha nobre vida de maneira pobre,
fazendo podre a minha curta passagem aqui,
mas Pai, vi também no espelho do seu céu,
a sua grandeza, o seu amor, e a sua nobreza,
que mesmo que este anjo tenha caído,
o Senhor não parou de olhar para ele,
esteve sempre presente,
muito embora o meu autismo me impedisse de enxerga,
e de maneira sutil fez-me lembrar,
que ate esse anjo caído pode se levantar.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O que é?


O que é o ódio? a não ser a ausência do amor,
e o amor sem par? apenas uma dor sem luar,
sem cor, sem dolo, sem mar,
um vontade de ser, uma coragem se dizer "te amar",
o amor é magnitude, é força, é falta de ar,
é loucura, desejo, é soberbo, é fugaz,
é explosão de sentidos, é um só sentido,
um ser, um estar, um querer,
uma fuga da realidade,
uma imagem, um deserto, um oásis,
uma sede de saliva, é fome de olhar,
um sentimento de admirar,
é zelo, é velar, é uma sensação incrível de cuidar,
é brincar com o toque,
para que ele provoque um despertar,
isso é querer, isso é amar.

Dificil


poderia eu compor sentimentos?
para aliviar o meu tormento,
minha alma segue ao relento,
sem teto ou paradeiro,
como fome de viver mais,
com sede de ser sagaz,
com medo de não haver sorte,
pois sabe que há vida na morte,
no estouro surdo,
no prato vazio,
na vela acesa,
na fumaça do cachimbo,
há sempre um movimento,
um lamento após o ato,
calada, frágil, todo quebrado,
vai viver para ajuntar os pedaços,
largado de lado por si,
rejeitado, malvado,
pela sorte que se deu,
a partida fagulha divina,
que atormenta o ser,
mas será que eu...
eu poderia compor sentimentos?

Rafael Monagatti

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

M U L H E R


Quantas estrelas há no céu da sua boca,
nessa sua atmosfera, que me deixa doida,
quantas nuvens passageiras,
há no céu dos seus pensamentos,
na sua louca viagem que me embriaga,
e nas paisagens passageiras,
que adornam os seus olhos,
meu espelho.
te navego nesse mar de gestos,
e louca sinto o perfume que me entorpece,
nesse puro êxtase, que me enaltece,
e amando os seus braços me entrego toda,
sou sua mulher, mas pode me chamar de louca...

Rafael Monagatti

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Espelhos


sou nuvem carregada de agua,
sou a fúria da natureza,
sou fogo, sou dor,
sou a sua tristeza,

não temo as decepções do caminho,
sou o entusiasmo,
sou todo o carinho,
sou aquele á quem você pede abrigo,

perdido entre labirintos de sonhos,
entre as flores que nasceram no campo,
sou o seu medo do errar,
sou a sua gloria ao acertar,

e muitos me temem,
e muitos me abandonam,
por que muitos não me entendem,
por eu sou você...

Rafael Monagatti

sábado, 29 de outubro de 2011

Passional


limpou o sangue da face,
nela a estampa viva de um crime,
viveu por amor, morreu por amor,
e por ele matou.
sua imagem desfalecida já não era não linda,
não havia na sua face o sorriso que o encantará,
não havia em sua boca a fala que o agoniara,
apenas havia a estampa viva de uma morte rápida,
degolada.
foi assim que o amor morreu e matou,
por ciumes, passional.
apenas limpou o sangue da face,
e ali ficou paralisado,
pensando no crime que havia cometido,
na agonia que havia terminado,
amor, este nunca vem com paz,
este sempre vem com dor,
ele pega a mesma arma,
a faca que ela tanto cozinhou,
e em um golpe rápido a agonia terminou.
não havia mais a dor em sua face,
não havia mais em sua boca a voz,
apenas havia a estampa serenidade,
de quem cometeu um crime por amor.

Rafael Monagatti

domingo, 2 de outubro de 2011

H I P Ó C R I T A S


Hipócritas me deixem viver,
deixem eu e os meus vícios,
meus maus a mim,
hipócritas de valores distorcidos,
deixem-me viver a minha morte em paz,
minha sepultura, meu aqui jaz,
hipócritas em seus dizeres,
em suas negações,
em se perder nos próprios sermões.
sua hipocrisia me machuca,
causa mais dolo que meus vícios noturnos,
me causam mais mau que meus absurdos,
tenho neles um refugio,
uma fuga para suas calunias,
um canto para minha alma.
nesse obscuro caminho sigo,
um caminho que somente a mim faz mal,
um caminho que é apenas meu,
hipócritas me esqueçam,
deixem morrer a minha vida em paz,
tirem-me de suas capas de jornais,
quero deixar de ser noticia,
sátira para sua hipocrisia tosca,
falar do outro como se fosse de si,
hipócritas deixem meus vícios,
meus caminhos sombrios,
o mal a mim,
hipócritas deixem eu viver a minha morte em paz.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Insana sanidade


Crie mundos,
e neles eu governava meu eu,
era rei do meu castelo,
o meu reino era eu,
sem tristeza em meus olhos,
sem lágrimas a correr,
em meu consciente,
em minha imaginação,
meus mundos são janelas,
não sei qual delas esta aberta,
Loucura!!!
grita a insanidade do meu eu,
não posso estar aqui ser o reino que é meu.
nada esta ao meu controle,
a vida escorre nos meus dedos,
as voltas do relógio inteiro,
acordo em meio a noite,
e vejo que meus sonhos viram pesadelos,
e neles o meu mundo se perde,
e neles os meus reinos perdidos em guerras,
Loucura!!!!
grita a minha sanidade,
minha vida esta em descontrole,
e eu nem governo o meu eu,
volto para a minha imaginação,
volto a criar o meu mundo,
e nele volto a ser rei.
nele eu volto a ser eu...

Rafael Monagatti

domingo, 18 de setembro de 2011

Guerreiro


o mundo é seu campo,
a vida é sua batalha,
as pessoas ao seu redor,
são aliados e inimigos,
para a vitoria tem estratégia,
para a derrota tem uma saída,
traça planos para a paz,
e vive a guerra ate a morte,
o guerreiro tem honra,
sabe a força do inimigo,
o guerreiro sente dor,
mas não desiste ao ser ferido,
o guerreiro sente amor,
luta por seus entes queridos
na batalha tem o medo,
o guerreiro temo zelo,
em meio a contenda,
o guerreiro tem receio e desespero,
o guerreiro tem o campo,
pois a vida é sua batalha

Rafael Monagatti

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Holocausto


vejo companheiros feridos,
em campos de batalha perdidos,
guerreiros caídos,
vejo sangue em campos floridos,

vejo lares destruídos,
inimigos vencidos,
vejo as guerras em Creta,
vejo bárbaros em tabernas,

as guerras santas,
vejam homens que choram,
vejo mulheres sofridas,
vejo famílias destruídas,

guerreiros de estrema grandeza,
em guerras sem nenhuma certeza,
em batalhas que levam a miséria,

que tomam no braço sua amada,
e com ela se esquece,
dos horrores da guerra.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Exorciza-te


Expulsa do teu corpo esses demónios,
essas almas sebosas de pouca serventia,
expulsa da tua mente esses finais de fantasia,
guarda-te desses fantasmas insanos,
desses que querem roubar a sua vida,
afasta-te desses pobres demónios,
que na vida nunca tiveram alegria,
e percorra os cantos de luz,
fugindo das trevas que te cercam,
e anda por linha reta,
para a tua alma ter proteção,
fuja desses demónios malditos,
esses que querem roubar a tua vida,
expulsa esses demónios do corpo,
e me mostre que ainda esta viva...

Rafael Monagatti

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Santa inquisição


Queima-me na fogueira,
oh santo inquisitor,
porque o amor é o meu maior pecado,
por ele, faço magia,
bulo seus mandamentos sagrados,
converso com forças ocultas,
e o oculto se mostra em meus ritos,
acredito na natureza,
na força maior do divino,
puna-me com suas torturas,
que não me farei inocente em minha defesa,
confesso que faço feitiços,
em noites de lua cheia,
me desnude na presença de santos homens,
me açoite na roda da dor,
faça-me exemplo para outras feiticeiras,
que praticam a magia do amor,
mas faça isso, oh santo inquisitor,
extrai meus gritos, em meio a tortura e dor,
mesmo assim minha alma já se fará perdoada,
por meio do perdão do amor,
e quando na fogueira santa me atirar,
nem nessa hora te amaldiçoarei,
em paz morro,
porque? um dia te amei...

Rafael Monagatti

sábado, 27 de agosto de 2011

Lua de sangue


lua de sangue,
a sua boca me aclama,
lua sinistra,
seus lábios devoram,
noites sinistras,
os momentos se perdem,
brumas me cercam,
a sua pele incendeia,
em dias de insónia,
a noite me avança,
em lugares macabros,
as tuas presas me alcançam,
rendo-me aos teus olhos,
prendo-me em teus braços,
e em luares sangrentos,
esvai-se minha vida,
e preso em tuas presas,
falta o ar em meu peito,
sacio a tua sede de sangue,
nesses luares sangrentos.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pingos e dramas


em pingos e em dramas, minhas tramas eu planejo,
e em meio a aventura, minha vida eu vejo,
sem sombra do medo, passado eu gorjeio,
futuro um furo no mundo
onde eu passeio, sem pressa,
a surpresa dos tempos de outrora,
no qual me relembro,
sem passos, os caminhos não se fazem,
sem brilho, o sol não me aquece,
sem luz, o momento é escuridão,
sem medo, a coragem é presunção,
e por pingo e dramas, minhas tramas planejo.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Maculas


maculo-me em teu suor,
quando na manhã perco-me em teu corpo,
maculo-me em seus lábios,
quando me afogo em seus beijos,
maculo-me em seus olhos,
quando me escondo na escuridão,
maculo-me em tua pele,
quando passo o dia em tua cama,
maculo-me em teu ventre,
a cada semente plantada de amor,
a cada passo dado para trás,
maculo-me em teu presente,
a cada lembrança de um passado.
maculo-me em tua vida,
a cada entrada e saída,
maculo-me em teu sangue,
a cada instante
de maculas minha vida é feita,
de maculas em caminhar,
não existe maculas maiores em meu peito,
que esta macula de te amar,
mas estas maculas fazem o meu caminho,
estas maculas que não posso esquecer,
maculas são para recordar,
os passos que eu ainda posso dar.

Rafael Monagatti

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mil pedaços de mim


se em mil milhas minha alma padecer,
vou guardar meus passos ate amanhecer,
e em mil passos a sua sombra vai desaparecer,
se em mil olhares, meus olhos eu perder,
vou guardar meus passos ate anoitecer,
e em mil palavras minha alma ira morar,
e em mil pedaços meus sonhos irão se transformar,
se em mil noites eu amar você,
basta apenas um dia para te odiar,
e em mil lágrimas, meus olhos derramar,
estive em mil lugares,
em mil partes de mim,
e em mil vi meu destino se fazer,
sempre me lembrando que dos mil,
eu sou o primeiro.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saudade...


saudosa outrora dos tempos,
saudoso momento,
me coloca em desalento,
ouvindo os meus lamentos,

em gotas de orvalho,
saudade cresce como o carvalho,
em gotas de perfeita harmonia,
mexendo na saudade ferida,

sussurro teu nome ao vento,
esperando deste um alento,
espero em grande euforia,
noticias suas há tempos,

e como o mar, segue minha vida,
em ondas que morrem na praia,
penso na ferida ainda viva,
rezando para que ela me sare,

e em momentos alucinados,
vejo teu vulto em meu quarto,
e no abrir dos meus olhos,
o seu vulto são gotas de orvalho,

a saudade que eu ainda sinto,
são fantasmas dos tempos de outrora,
e como feras famintas,
ela é que me devora.

"a saudade é uma dor que se finda com a chegada"

Rafael Monagatti

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Aleph


vi o mundo passando rápido em seus olhos,
vi as muitas vidas que vivi,
vi guerras e amores,
vi declarações de paz,
corri por campos floridos,
e ouvi o canto dos pássaro,
vi o sol, a lua e as estrelas,
vi em seus olhos a formação de planetas,
senti arrepio, frio que congela a alma,
senti calma,
tive medo, desejo e repulsa,
tive impulso de me atirar em seus braços,
quis viver esse sonho que seus olhos me mostraram,
quis perseguir o meu pulso que seus olhos roubaram,
tive sede e devaneios,
tive grandes desejos,
estive pronto para me atirar,
tive o calafrio de te buscar
pensei em e dizer tudo,
mas quando vi os teus olhos fiquei mudo,
emudeci porque não se explica o aleph,
não se explica o amor em nenhuma parte,
e sem palavras jorro aqui a emoção,
que estas espero que desague em seu coração,
porque o mundo passa rápido quando vejo os seus olhos
porque a ti minha alma se entrega como os ponteiros ao relógio,
e o mesmo tempo que corre tão apressado,
quando estou no aleph me aparece desgovernado,
senti medo senti frio,
senti o impulso de me atirar em seus braços,
tudo porque os seus olhos me mostraram o aleph.

Rafael Monagatti

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Planos de papel


planos de papel,
eu traço planos de papel,
são os meus rascunhos,
são meus sonhos no papel,
planos de papel,
rascunho planos de papel,
traço meus dias em busca de um céu,
planos de papel,
traço planos de papel,
eu vejo os teus olhos em meu céu,
sou rascunho em caderno,
eu sou perdido em um espaço,
sou perdido em tinta azul,
sou poeta em vida cru,
planos de papel,
eu sou os meus planos no papel,
eu sou um pedaço de algum céu,
eu sou, eu sou,
apenas um pedaço de papel.

Rafael Monagatti

Morte


A meia-noite.
em sua casa antes de você dormir,
eu apareço, você se assusta,
e eu te digo:
- sua hora chegou!!!!
você diz:
- porque???
e eu te digo:
- por que é assim!!!
você tem que saber, eu não tenho escolha.
a sua hora chegou.
a hora de todo mundo ira chegar...

Yngrid Gabriele Monagatti



o primeiro poema da minha filha.... ela tem futuro rsrsrs
papai te ama gatinha.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Momentos


há momentos em que eu me vejo só,
esses são momentos de hesitação,
é quando a luz do teu sorriso brilha,
e me tira da escuridão,
há momentos que estou perdido,
esses são momentos de solidão,
é quando a tua voz me chama,
e me devolve a direção,
há momentos que eu não tenho paz,
esses momentos são de falta de fé,
é quando você impõe sua presença,
e me mostra a tua esperança,
há momentos que eu ódio,
esses momentos são de pura dor,
é quando vejos o brilho dos teus olhos,
e entendo que ainda tenho amor.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Corpo


ora disposto, ora cansado,
poço de doenças, poço de crenças,
desculpa de filósofos,
desejo nos ossos,
figura de linguagem,
ator de longametragem,
vicio, sadio, vespertino,
hipócrita, seguro, matutino,
guarda-se em lençóis,
ao longo da vida,
preserva-se direito,
em cada esquina,
instrumento de pesquisa,
vitima que paralisa,
com hanseniase na sua pele,
vitima de putrefação,
com a corda do pescoço,
condenado enforcamento,
paga pelos seus pecados,
sofre com a dor na alma,
o corpo que você carrega,
sua passageira morada.

Rafael Monagatti

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Falta coragem


Sinto o sucinto gosto da morte,
e de desejos suicidas, forma-se meus dias,
enforcado? envenenado? não sei?
falta coragem para tal ato,
cada vez mais desesperado,
olhando, os olhos fundos da morte,
em forma de auto flagelo,
em forma de pensamentos macabros,
tenho vontade de acabar com tudo,
tenho vontade de me matar,
suicídio, palavra que me leva ao inferno,
ao vale dos que não amam a vida,
sem graça, pacata, vazia,
de sátiras e despedidas,
desprendidas de afago,
sem luz para o encanto,
medíocre, mesquinha, viver sem amar,
amar ao invés de odiar,
sentimental, vida sem final,
suicida.
feliz de quem tem o pouco que me falta
coragem.
andar sozinho, lutar tão só,
sem valor, sem calor, sem amor,
odeio essa podre e pobre vida,
suicida, é o que falta ser na vida.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Inimigo Intimo


outorga a tua busca, e preso se faz a mente,
corrompa o teu caminho e violente a semente,
em busca da paz, eu faço guerra,
e em prol da fartura, eu crio a miséria,
não obedeço a um só sentido,
e não há quem me faça mudar o caminho,
em tempos de crise, sou o pior dos inimigos,
intimo, o mal agouro,
sou sinistro, sou tenebroso,
tenho quatro bestas ao meu lado,
sou os selos rompidos do pecado,
o pior de seus adversarios,
porque eu sempre estou ao teu lado,
disposto a lutar por cada espaço,
sou eu, o inimigo,
outorga o teu caminho, e presa faço a sua mente,
sou eu que crio o mentira,
sou eu que prendo-a na mente,
outorga o teu caminho,
pare de bater em mim,
outorga o teu caminho, senão será o teu fim...

Rafael Monagatti

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Colheita de sonhos


colheita de sonhos, colheita de sátiras,
são caminhos sortidos, são caminhos que marcam,
percorre estrelas, percorre e não marca,
caminhos de luz, caminhos que passam,
me leva saudade, que solta e me arrasta,
me leva a vida, me leva e não para,
com a poeira dos astros, como a fumaça na brasa,
me carrega no alto, me solta e não casa,
caminhos me dizem, onde eu devo passar,
passo onde há luz, onde você não esta,
colheita macabra, de sonhos perfeitos,
colheita sinistra, caminhos e desejos,
me leva em teu ventre, me leva em teu seio,
me leva em tua mão, colheita de desejo.

Rafael Monagatti

terça-feira, 10 de maio de 2011

Destino


é predestinação, o que esta escrito,
são todos os caminhos,
os que podem ser percorridos,
o acaso, a sorte,
pode ser a tragetoria,
pode ser a morte,
chamam de plano divino,
o certo por linhas tortas,
a semente que nasceu,
as três irmãs da antiga Grécia,
o horaculo de delta,
pode ser ciência,
o que esta escrito nas estrelas,
nos símbolos nas surpresas,
nas cartas de tarot,
pode ser uma historia de amor,
pode ser surpresa? pode ser marcado?
há quem diga que não pode ser mudado,
esta nos livros mais antigos,
esta nos livros mais sagrados,
há quem diga que ele pode ser avistado,
mas não há quem fuja dele,
pois esta traçado,
por isso cuidado o destino é inevitável.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sete Virtudes


Humildade,opõe se ao orgulho,
Caridade, opõe se inveja,
Castidade,opõe se a luxuria,
Gentileza, opõe se a avareza,
Diligencia,opõe se a preguiça,
paciência, opõe se a ira,
Temperança. opõe se a gula.

ai esta todos os antídotos contra os sete pecados.
apreciem a obra e me digam qual é a sua virtude.

Rafael Monagatti

humildade


eu sou o conjunto de todas as virtudes,
sou eu que componho o total,
sou a humildade, sou a temperança contra a gula,
sou eu quem diz chega já esta no limite,
sou a paciência na luta contra a ira,
sou que diz aguente um pouco mais,
sou a diligencia na luta contra a preguiça,
sou eu quem diz mexa-se não esmoreça,
sou a gentileza na luta conte a avareza,
sou eu quem diz se doe um pouco mais,
sou a castidade na luta contra a luxuria,
sou eu quem diz guarda-te teu corpo é teu templo,
sou a caridade na peleja contra a inveja,
sou eu quem diz amai ao teu próximo como a ti mesmo,
eu sou a humildade o conjunto completo das virtudes,
eu sou o amor de Cristo,
sou desde o céu, sou parte na terra,
sou eu quem controla essa guerra,
entre mente e corpo, sou o sentido do todo,
sou Jave, Deus, Jeová,
sou Oxalá, Buda, Ala,
sou desde de o começo,
e contra o orgulho é que eu pelejo.

Rafael Monagatti

Caridade


sou o amor ao próximo,
sou amor total,
sou agape.
sou o amor sem precedente,
sou a totalidade do ser,
o querer bem sem olhar a quem,
sou ensinamento do mestre,
não faça com os outros,
o que não quer que seja feito com você,
sou o amar ao próximo como a si mesmo,
a caridade pode ser feita em você,
amar a Deus sobre todas as coisas,
sou a virtude anti a inveja,
sou eu que te protege dela,
e sem mim o mundo é perdição,
leia isso e aprenda a lição.

Rafael Monagatti

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Castidade


o virgem me conhece bem,
o castro também,
sou o controle do descontrole sexual,
sou a fuga do temperamento animal,
sou conceito para os religiosos,
sou a virtude dos que fogem do pecado,
sou a fuga do prazer, do ato libidinoso,
sou a castidade, o anjo da pureza,
eu que luto contra a castidade alheia,
pense em mim como a temperança do desejo,
pense em tudo antes de se entregar ao desejo.

Rafael Monagatti

Generosidade


sou a gentileza, a proeza do se dar,
sou o que doa, sou o que nem tem para doar,
sou generosa e dou o meu tempo,
sou o desprendimento, sem apego,
sou largueza, o que dá,
nem só dinheiro eu tenho para dar,
dou o meu tempo,o meu apreço,
o amor pelo próximo,
sou a empatia, o me por no lugar,
e contra a avareza eu venho lutar,
ser generoso é a virtude dos fortes,
pois é mais fácil dar as costas a que ajudar,
seja generoso pois você só tem a ganhar...

Rafael Monagatti

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Diligencia


pronto e preparado,
disposto e no aguardo,
sem lisura nem impotência,
a prontidão me põe a mercê,
sem preguiça sou a diligencia,
me apresento, sou pro ativo,
não descanso perante o martírio,
quem como eu tem censo de urgência,
quem como eu tem a virtude da diligencia,
estou pronto e preparado,
para não me abater frente ao pecado,
veja dentro de você,
e faça a diligencia prevalecer.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Paciência


no alto no cume,
sou eu que acompanho o monge,
ao ver as rochas crescendo,
e as plantas se desenvolvendo,
sou eu que acompanho a velhice,
sou o esperar na adolescência,
sou a mãe ao perdoar os pecados,
sou pai ao acolher o filho,
sou eu que tiro os pequenos do castigo,
sou a cura para a fúria,
sou virtude embalsamada,
sou aflorada na maternidade,
sou o esperar na fria madrugada,
sou a paciência,
a virtude revés da ira,
sou a paciência, vem me fazer companhia???

Rafael Monagatti

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Temperança


sou a repreensão do vicio,
o controle do indigno,
o que controla a tua mente,
que deixa a mente consciente,
sou o retiro espiritual,
sou o revés da fome animal,
sou o jejuar do muçulmano,
sou a sacies do mundo insano,
dou a temperança,
a paz de corpo e espirito,
o revés do consumismo,
não sou maligno e sim virtude,
sou eu que amanso esse animal rude,
que sacio a fome, que postergo a gula,
sou o que do mundo há cura,
sou a temperança e controlo a fome,
contra a gula grite o meu nome.

Rafael Monagatti

as sete virtudes


Nota do poeta


Após a obra completa dos sete pecados capitais, irei postar aqui as sete virtudes, estas se opõe aos sete pecados, como somos seres ambíguos, ache aqui as suas virtude também.
abraços e continuem visitando o blog.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sete Pecados Capitais


estão os sete pecados capitais, os passiveis de punição divina...
seja, leia, escolha com qual pecado você se identifica...

Orgulho


sou o patrono de todos os pecados,
o por que do céu Lúcifer foi expurgado,
eu sou a avareza,
eu sou o porque de acumular tanta riqueza,
sou a luxuria, a vaidade,
sou narcisista no me olhar,
sou a gula,
o querer tudo para mim,
eu sou a falta do dividir,
sou a inveja,
o querer o que é teu,
sou o consumismo exarcebado,
sou a ira,
o ódio do que não sai do meu jeito,
do que não é do meu agrado,
sou a preguiça,
o "venham me servir",
a falta de coragem,
não sabes quem sou?
sou a soberba,
sou o orgulho,
o continuo ser superior,
sou eu o principal dos pecados,
a porta de entrada para o inferno,
sou eterno, sou o primeiro,
sou o que move a roda do tempo,
de mim não podes fugir,
porque eu sou você até o fim.

Rafael Monagatti

quarta-feira, 23 de março de 2011

inveja


quero o que você tem,
porque o que tenho não tem valor,
quero o que é seu,
porque você conseguiu e não eu?
sou a cobiça alheia,
do que não me pertence,
eu quero as suas posses,
quero as suas benções,
invejo a sua grama,
já que a do vizinho é a mais verde,
invejo a sua mulher,
já que a sua é mais quente,
tenho a cobiça nos olhos,
sou o dito olho gordo,
quero tudo que é seu,
eu sou o proprio mau agouro,
sou o pecado da inveja,
sou capital e carnal.
sou o pecado da cobiça,
do que não é meu afinal...
seis que também tens inveja,
de alguém ou de quem detém o fio metal,
cuidado com a inveja alheia,
de mim ninguém escapa no final.

Rafael Monagatti

terça-feira, 22 de março de 2011

Luxuria


teu corpo é teu templo,
com ele consome amores alheios,
brinca de pecado no sexo,
luxurias tem sonhos anexos,
serpente do desejo cravada em teu peito,
esquia-se pelos cantos sem alento,
forçando o desejo em insanidade,
vontade trancada em vaidade,
insaciável vontade de instigar,
sodomia, prostituta se tornar,
a luxuria que diga, pecado da carne,
a luxuria que digo deveras vaidade,
a portar um impulso insano,
incesto, pedofilia,
vigio os cantos,
sou pecado mortal de pureza,
sou a vaidade e não vivo sem a beleza,
pecado capital de amor impulsivo,
sou a forma completa de um ser compulsivo,
sou a porta para os desvios morais,
te faço escravo dos seus desejos carnais.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 21 de março de 2011

Avareza


vivo para ganhar,
vivo para juntar,
vivo para ter,
vivo para conter,
assim ganho fortunas,
assim idolatro o dinheiro,
assim vivo a vida,
assim me torno avarento,
somo contias enormes,
de bens que não se consomem,
tenho a ganancia na alma,
e fortunas que não se acabam,
não me importa um Deus,
nem os seus bens dizeres,
não me importa a bondade,
somente a riqueza que não se gasta,
sou tão pão-duro,
que para não gastar morro de fome,
sou tão avarento,
que nem o conhecimento divido,
sou o pecado do tolo,
de quem não conhece a Deus,
sou o pecado do capital,
do que não se leva mortal,
sou tão velho quanto o dinheiro,
tenho sangue nas mãos,
e assassinos verdadeiros,
não tente de mim escapar,
no final avarento ira se tornar,
a ganancia é meu ponto de partida,
a avareza ira te pegar...

Rafael Monagatti

domingo, 20 de março de 2011

Preguiça


aqui onde me deito,
nada pode me afligir,
aqui onde estou,
não tenho vontade de agir,
guardo minhas forças,
para lamurias indecisas,
não movo um só dedo,
sou o ócio, a preguiça,
já nasci cansado,
já nasci parado,
não mexo um só dedo,
deixo a obra do acaso,
se não me der de fome morro,
que não me mexo nem para me alimentar,
me de o cálice cheio,
por que nem agua vou buscar,
pra escrever esse poema quase morri,
para a preguiça o poeta abater,
e em um sonho adormecer,
a indolência,
a mortandade,
a indiferença,
nada disso me comove,
e se não me der o que comer,
por preguiça morro de fome,
eu também sou capital,
um pecado sem igual,
o pecado de quem reclama,
o pecado de quem não faz,
anda, se mexe bicho homem,
para a preguiça não o abater,
se mexe bicho homem,
para de fome não morrer.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 18 de março de 2011

I R A


destrua seus sonhos,
a vida não lhe merece,
destrua seus planos,
não faça suas preces,
odeie a todos,
odeie a si mesmo,
odeie as mentiras,
e os que são verdadeiros,
seja humano em sua essência,
já que somos todos maus,
odeie a todo mortal,
sem culpa, nenhuma que é sua,
estava tudo ai afinal,
odeie o roteirista,
quem escreveu o ato final,
odeie e não de conselhos,
pra que amar o alheio?
odeie, se ire com tudo,
a ira renova seu mundo,
eu sou o pecado do fraco,
eu sou mais um dos pecados,
sou capital já na essência,
promovo as guerras alheias,
odeie é a melhor saída,
a ira é o inicio de uma nova vida.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fome e gula


Faminto de desejos,
de vícios e desvios,
faminto de luxuria,
de vaidade inescrupula,
faminta de devaneio,
de sonhos verdadeiros,
com fome de amar,
com fome de odiar,
com fome de vencer,
com medo de morrer.
faminto em multidão,
com gula no coração,
pois a gula segue a fome,
e a fome nos consome,
tenho fome de viver,
minha carne apodrecer,
tenho gula em comer,
tenho fome de você,
sou pecado capital,
minha fome é carnal,
minha gula é escrever,
compor versos para esquecer,
esquecer que sou um homem,
podre homem é o que sou,
minha fome me consome,
minha gula por você.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 14 de março de 2011

A curva


na curva relampejo de lembranças
de demónios internos, de surtos
surtando a insana esperança,
a esperança de salvar o mundo,
na curva dessa estrada sem volta,
me pego no apego a vida,
na curta sanidade que leva,
a curva de insana perdida,
na busca de desejos primatas,
primitivo é o meu coração,
na curva que mata a maldade,
maldade que guerras senão,
sem despedida, sem lágrima caída,
sem cura, sem lamuria sem paz,
sem fuga sem pena sem vida,
na curva de um nunca mais,
de adeus se faz minha curva,
de cura é o meu coração,
de demónios se faz o dia,
de um anjo caído ao chão,
de asas, revolta de dias,
sou pássaro negro, sou az,
na curva se encerra minha vida,
voltar daqui nunca mais.


Rafael Monagatti

terça-feira, 8 de março de 2011

Paus, pedras e o silêncio


paus e pedras ferem meu corpo,
facas e punhais ferem minha pele,
palavras machucam minha alma,
e o silêncio de tua voz fere meu amor,
tenho sentidos em conflitos,
tenho desejos descontentes,
tenho pouco tempo em vida para ser triste,
tenho muito tempo para lhe querer,
um segundo com o seu sorriso,
é uma eternidade para meu coração,
mas paus e pedras machucam meu corpo,
mas o silêncio acaba com meu coração,
queria ser semente para brotar no seu jardim,
queria ser agua para matar a sua sede,
mas sou corpo, sou ser, sou alma,
e o silencio de tua voz acaba com a minha luz.

Rafael Monagatti