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quinta-feira, 24 de março de 2011

Sete Pecados Capitais


estão os sete pecados capitais, os passiveis de punição divina...
seja, leia, escolha com qual pecado você se identifica...

Orgulho


sou o patrono de todos os pecados,
o por que do céu Lúcifer foi expurgado,
eu sou a avareza,
eu sou o porque de acumular tanta riqueza,
sou a luxuria, a vaidade,
sou narcisista no me olhar,
sou a gula,
o querer tudo para mim,
eu sou a falta do dividir,
sou a inveja,
o querer o que é teu,
sou o consumismo exarcebado,
sou a ira,
o ódio do que não sai do meu jeito,
do que não é do meu agrado,
sou a preguiça,
o "venham me servir",
a falta de coragem,
não sabes quem sou?
sou a soberba,
sou o orgulho,
o continuo ser superior,
sou eu o principal dos pecados,
a porta de entrada para o inferno,
sou eterno, sou o primeiro,
sou o que move a roda do tempo,
de mim não podes fugir,
porque eu sou você até o fim.

Rafael Monagatti

quarta-feira, 23 de março de 2011

inveja


quero o que você tem,
porque o que tenho não tem valor,
quero o que é seu,
porque você conseguiu e não eu?
sou a cobiça alheia,
do que não me pertence,
eu quero as suas posses,
quero as suas benções,
invejo a sua grama,
já que a do vizinho é a mais verde,
invejo a sua mulher,
já que a sua é mais quente,
tenho a cobiça nos olhos,
sou o dito olho gordo,
quero tudo que é seu,
eu sou o proprio mau agouro,
sou o pecado da inveja,
sou capital e carnal.
sou o pecado da cobiça,
do que não é meu afinal...
seis que também tens inveja,
de alguém ou de quem detém o fio metal,
cuidado com a inveja alheia,
de mim ninguém escapa no final.

Rafael Monagatti

terça-feira, 22 de março de 2011

Luxuria


teu corpo é teu templo,
com ele consome amores alheios,
brinca de pecado no sexo,
luxurias tem sonhos anexos,
serpente do desejo cravada em teu peito,
esquia-se pelos cantos sem alento,
forçando o desejo em insanidade,
vontade trancada em vaidade,
insaciável vontade de instigar,
sodomia, prostituta se tornar,
a luxuria que diga, pecado da carne,
a luxuria que digo deveras vaidade,
a portar um impulso insano,
incesto, pedofilia,
vigio os cantos,
sou pecado mortal de pureza,
sou a vaidade e não vivo sem a beleza,
pecado capital de amor impulsivo,
sou a forma completa de um ser compulsivo,
sou a porta para os desvios morais,
te faço escravo dos seus desejos carnais.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 21 de março de 2011

Avareza


vivo para ganhar,
vivo para juntar,
vivo para ter,
vivo para conter,
assim ganho fortunas,
assim idolatro o dinheiro,
assim vivo a vida,
assim me torno avarento,
somo contias enormes,
de bens que não se consomem,
tenho a ganancia na alma,
e fortunas que não se acabam,
não me importa um Deus,
nem os seus bens dizeres,
não me importa a bondade,
somente a riqueza que não se gasta,
sou tão pão-duro,
que para não gastar morro de fome,
sou tão avarento,
que nem o conhecimento divido,
sou o pecado do tolo,
de quem não conhece a Deus,
sou o pecado do capital,
do que não se leva mortal,
sou tão velho quanto o dinheiro,
tenho sangue nas mãos,
e assassinos verdadeiros,
não tente de mim escapar,
no final avarento ira se tornar,
a ganancia é meu ponto de partida,
a avareza ira te pegar...

Rafael Monagatti

domingo, 20 de março de 2011

Preguiça


aqui onde me deito,
nada pode me afligir,
aqui onde estou,
não tenho vontade de agir,
guardo minhas forças,
para lamurias indecisas,
não movo um só dedo,
sou o ócio, a preguiça,
já nasci cansado,
já nasci parado,
não mexo um só dedo,
deixo a obra do acaso,
se não me der de fome morro,
que não me mexo nem para me alimentar,
me de o cálice cheio,
por que nem agua vou buscar,
pra escrever esse poema quase morri,
para a preguiça o poeta abater,
e em um sonho adormecer,
a indolência,
a mortandade,
a indiferença,
nada disso me comove,
e se não me der o que comer,
por preguiça morro de fome,
eu também sou capital,
um pecado sem igual,
o pecado de quem reclama,
o pecado de quem não faz,
anda, se mexe bicho homem,
para a preguiça não o abater,
se mexe bicho homem,
para de fome não morrer.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 18 de março de 2011

I R A


destrua seus sonhos,
a vida não lhe merece,
destrua seus planos,
não faça suas preces,
odeie a todos,
odeie a si mesmo,
odeie as mentiras,
e os que são verdadeiros,
seja humano em sua essência,
já que somos todos maus,
odeie a todo mortal,
sem culpa, nenhuma que é sua,
estava tudo ai afinal,
odeie o roteirista,
quem escreveu o ato final,
odeie e não de conselhos,
pra que amar o alheio?
odeie, se ire com tudo,
a ira renova seu mundo,
eu sou o pecado do fraco,
eu sou mais um dos pecados,
sou capital já na essência,
promovo as guerras alheias,
odeie é a melhor saída,
a ira é o inicio de uma nova vida.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fome e gula


Faminto de desejos,
de vícios e desvios,
faminto de luxuria,
de vaidade inescrupula,
faminta de devaneio,
de sonhos verdadeiros,
com fome de amar,
com fome de odiar,
com fome de vencer,
com medo de morrer.
faminto em multidão,
com gula no coração,
pois a gula segue a fome,
e a fome nos consome,
tenho fome de viver,
minha carne apodrecer,
tenho gula em comer,
tenho fome de você,
sou pecado capital,
minha fome é carnal,
minha gula é escrever,
compor versos para esquecer,
esquecer que sou um homem,
podre homem é o que sou,
minha fome me consome,
minha gula por você.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 14 de março de 2011

A curva


na curva relampejo de lembranças
de demónios internos, de surtos
surtando a insana esperança,
a esperança de salvar o mundo,
na curva dessa estrada sem volta,
me pego no apego a vida,
na curta sanidade que leva,
a curva de insana perdida,
na busca de desejos primatas,
primitivo é o meu coração,
na curva que mata a maldade,
maldade que guerras senão,
sem despedida, sem lágrima caída,
sem cura, sem lamuria sem paz,
sem fuga sem pena sem vida,
na curva de um nunca mais,
de adeus se faz minha curva,
de cura é o meu coração,
de demónios se faz o dia,
de um anjo caído ao chão,
de asas, revolta de dias,
sou pássaro negro, sou az,
na curva se encerra minha vida,
voltar daqui nunca mais.


Rafael Monagatti

terça-feira, 8 de março de 2011

Paus, pedras e o silêncio


paus e pedras ferem meu corpo,
facas e punhais ferem minha pele,
palavras machucam minha alma,
e o silêncio de tua voz fere meu amor,
tenho sentidos em conflitos,
tenho desejos descontentes,
tenho pouco tempo em vida para ser triste,
tenho muito tempo para lhe querer,
um segundo com o seu sorriso,
é uma eternidade para meu coração,
mas paus e pedras machucam meu corpo,
mas o silêncio acaba com meu coração,
queria ser semente para brotar no seu jardim,
queria ser agua para matar a sua sede,
mas sou corpo, sou ser, sou alma,
e o silencio de tua voz acaba com a minha luz.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 4 de março de 2011

Deus da guerra


o mero mortal esvaindo-se em sangue,
sacia a sede da terra com sua batalha,
e o ímpeto de horror com sua morte,
gladia em cosileu até o sucumbir da espada,
e logo jogo-te em uma cova rasa,
cova de leões famintos,
ouvir-te morrer entre gemidos,
quero o furor de mil nações em guerra,
as milhares de almas que Hades espera,
sou o senhor da guerra e da violência,
sou deus de cultura pagã grega,
sou antigo, sou inimigo, sou cruel,
sou Apocalipse e como o tal fui expulso do céu,
sou Ares o deus grego da guerra,
o mero mortal o Olimpo é minha morada eterna.

Rafael Monagatti