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domingo, 20 de março de 2011

Preguiça


aqui onde me deito,
nada pode me afligir,
aqui onde estou,
não tenho vontade de agir,
guardo minhas forças,
para lamurias indecisas,
não movo um só dedo,
sou o ócio, a preguiça,
já nasci cansado,
já nasci parado,
não mexo um só dedo,
deixo a obra do acaso,
se não me der de fome morro,
que não me mexo nem para me alimentar,
me de o cálice cheio,
por que nem agua vou buscar,
pra escrever esse poema quase morri,
para a preguiça o poeta abater,
e em um sonho adormecer,
a indolência,
a mortandade,
a indiferença,
nada disso me comove,
e se não me der o que comer,
por preguiça morro de fome,
eu também sou capital,
um pecado sem igual,
o pecado de quem reclama,
o pecado de quem não faz,
anda, se mexe bicho homem,
para a preguiça não o abater,
se mexe bicho homem,
para de fome não morrer.

Rafael Monagatti

Um comentário:

  1. então a preguiça, não diria que sofro desse pecado, eu sou um pouco sonolenta adoro ficar na cama sem fazer nada so isso.....mas tudo bem e um pecadinho né kkkkk

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