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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Corvos


Afugento os corvos de teus olhos,
e os plantio de seus sonhos, colheita,
sem as aparas de teu voz rouca semeio,
o meu pouco alimento da terra,

sem espera meus dias noturnos,
sem az o meu calendário,
em um calendoscopio de cores,
a cor purpura de seu sangue reflete,

afugento os corvos de teus olhos,
como um espantalho parado ao teu lado,
em sonhos soturnos me vejo,
como uma carta fora do baralho,

encarrego-me de esperar os teus olhos,
estes que em dias procuro,
afugentando os corvos da mente,
meu sangue purpura flutuo...

Rafael Monagatti

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O caminho até lá


Vê a montanha ao longe?
Deus mora lá, difícil chegar,
ruas, desertos, colinas,
estradas compridas ate lá,
as ruas são cheias de lama,
o sangue do corpo, o suor da alma,
da lágrima que chora,
o caminho é de campos floridos.
de vales e rios,
mas longe das estrelas está,
aquele montanha ao longe,
quanto mais ando, mais foge,
montanha com rios e pedras a rolar,
vejo quantos caminham,
a mão que ajuda, a mão que atrapalha,
a cada passo para frente, dois para trás,
aquela montanha tão grande, se quer está lá,
miragem, deserto, que nossa alma pois lá,
a montanha é escura, assusta o mortal,
quando chegar lá, o sol se porá no final...

Rafael Monagatti

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sem medo


Não tenho medo da chuva,
agora deixo que caia,
e se molhar os meus cabelos,
baby, já não temo mais,
agora nada me assusta,
nem quando a noite está escura,
e se ela cega meus olhos,
baby, já não temo mais,
não temo mais a indiferença,
nem seus preconceitos,
sou peça do universo,
baby, já não temo mais,
se o imprevisto acontecer,
levanto a cabeça, e encaro cada dia,
como se esse fosse o ultimo,
e se nada sai como queria,
já não me estresso,
recomeço o meu projeto,
baby, já não temo mais,
não sou mais tão consumista,
procuro sempre me elevar,
e se não tenho fortunas,
baby, já não temo mais,
e se imprevisto acontecer,
levanto a cabeça, e encaro cada dia,
como se esse fosse o ultimo,
baby, já não temo mais,
já não temo mais,
baby, não temo...

Rafael Monagatti

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Negra tempestade


Raios clareiam a paisagem,
deixando a mostra a sua face,
enquanto a chuva molha a tua túnica,
escondendo o negro dos seus olhos,
por buscas incessantes em caminhos perversos,
por meios obscuros onde esconde-se,
ecoando sua vozes mil trovões,
age no átrio escuro de minha mente,
rastejando como serpente,
prepara-se para o bote,
e após o raio o rosto se cobre,
nessa negra tempestade,
o corpos se consomem,e vivo assim,
a espera de que um raio enfim,
me mostre o seu rosto...

Rafael Monagatti

Atroz


A escuridão que cega meus olhos,
não me permite enxergar o brilho da sua alma,
e na incessante procura por um olhar,
passivo se torna meus desejos,
embriagando-me de fúria,
em goles vorazes sacio meu desejo,
através do toque atroz da morte,
que percorre meu corpo,
e que no fim, remete meus olhos a escuridão.

Rafael Monagatti

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Anjo Caido


Deus hoje olhei para o céu,
e vi a plenitude de sua grandeza,
nesse espelho me refleti,
e vi a ingenuidade de minha fraqueza,
esse anjo caído, de asas quebradas,
chora as lágrimas da descoberta,
descobri hoje, senhor,
que sou impotente,
que no alto do meu egocentrismo,
descobri os meus defeitos,
olhei para o céu Pai,
vi a vazão da minha vida em pingos de chuva,
e vi que absurdo é o tempo que perdo,
gasto minha nobre vida de maneira pobre,
fazendo podre a minha curta passagem aqui,
mas Pai, vi também no espelho do seu céu,
a sua grandeza, o seu amor, e a sua nobreza,
que mesmo que este anjo tenha caído,
o Senhor não parou de olhar para ele,
esteve sempre presente,
muito embora o meu autismo me impedisse de enxerga,
e de maneira sutil fez-me lembrar,
que ate esse anjo caído pode se levantar.

Rafael Monagatti