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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

livre de espirito


aqui onde me pego pensando,
nos mais sórdidos dias,
aqui onde a calma já me mata,
onde tudo passa sem pressa,
onde o tempo não faz diferença,
é onde me apetece o juízo,
é onde sinto uma presença,
em jaz funestes minha alma,
na longingua linha do horizonte,
onde corvos voam rasantes,
onde tudo torna-se dissonante,
destoa-se as cores dos olhos,
e pálida torna-se a figura,
em fúnebres tardes celestes,
de celeste tinge-se meu pranto,
aqui onde pego-me pensando,
em tarde e noites,
infância,
aqui em lapide cravado,
pagando a dor da penitencia,
e livre se vai em espírito,
porque refletiste enfim,
a lágrima celeste que molha meu rosto,
revela a chegada do fim.

Rafael Monagatti

sábado, 25 de dezembro de 2010

25 de Dezembro


votos de felicidade,
um amor indescutivel,
traz um sucinto grau de sinceridade,
de amores dispersos,
minha alma se forma,
de seu sorriso se faz meu presente,
e de esperança meu futuro,
tenho meus dias de alegria garantido,
ao teu lado encontrei a paz,
e na vontade de fazer encontrei teu rosto,
um beijo com cheiro de almíscar e sabor de hortelã,
te amo mais que ontem e menos que amanhã...

amor feliz aniversário tai o meu presente para o mundo ver...
Te amo muito...


Rafael Monagatti

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

apocalipse


o Apocalipse de minha alma,
se dá com um gosto amargo na boca,
acontece entre a multidão,
entre desfile de nações,
quente como a emoção do reencontro,
forte como a pulsação do meu corpo,
minha revelação de dias,
meu livro perdido, meu sudário,
meu santo sacrifício,
meu martírio dado entre doces cordeiros,
meu Apocalipse de gosto metálico na boca,
de emoções perdidas, de distintos pensamentos,
de curas e salvações ,
de menções honrosas e de vida tortuosa,
meu doce Apocalipse tem espessura densa na boca,
de artérias rompidas e doenças distintas,
ele aconteceu durante toda a minha vida,
nas golfadas de ar,
nas tristes partidas, a cada dor, a cada despedida,
me enrigesso e passa o tempo,
onde o restante é lembrança e lamento,
meu Apocalipse tem um gosto doce gosto na boca,
de quem vivia como queria.

Rafael Monagatti

domingo, 19 de dezembro de 2010

07 coisas

bem estou aqui para responder ao um desafio feito pela Laura de lágrimas de um anjo http://docetortura.blogspot.com... pois eu aceito afinal não sou de fugir da raia.
desafio dos 7

07 coisa para fazer antes de morrer:
*lançar meu livro, já tenho 2 praticamente prontos mas sem editora,
*chegar a um cargo de gerência dentro do grupo pão-de-açúcar.
*fazer um faculdade de marketing,(amo vender)
*e outra de filosofia(amo escrever)
*ir a Itália (minha terra mãe)
*conseguir atingir mil seguidores no meu blog, rsrsrs
*largar o vicio(para ontem)

07 coisas que eu mais digo:
*bala de troco(quando a mercadoria da loja é de procedência duvidosa)
*ta.(sempre uso quando não quero discutir)
*nunca mais( minha mulher que disse)
*não vou fazer mais(difícil é fazer)
*desculpa (afinal ainda peço)
*chip hendrix (produto bichado)
*chora me liga (quando me chamam)

07 coisas que eu faço bem:
*vender(afinal vivo disso)
*ser pai(diga o que quiser mais isso faço bem)
*cozinhar (minha mulher adora)
*escrever (eu não me gabo mais gosto de quase tudo que escrevo)
*omitir (escondo ate de mim as coisas)
*fugir de discussão (odeio ter que ficar discutindo relação)
*falar (falo pelo cotovelos)

07 defeito meus:
*mentir (é necessário)
*adiar compromissos
*horário (tenho sérios problemas com horário)
*não gosto de receber ordens (tenho problemas com hierarquias)
*vicio (mil vezes)
*arrogância
*prepotência

07 qualidades
*relativamente calmo
*despreocupado (ate demais)
*liderança (sou líder nato)
*influencia (consigo mudar pensamentos)
*não esqueço fácil (as coisas que me fazem)
*tolerante (aguente das 9 as 20h na loja atendendo)
*rio fácil (que dirá o welligton na loja)

07 coisas que eu amo

*meus filhos e esposa
*raul seixas
*carlos castañeda
*meu espaço
*meu trabalho
*meu time (São Paulo)
*meu sobrenome Monagatti

desafio aceito mais como é difícil falar sobre nos mesmos...

imperceptivel


eu sou aquilo que não se pode tocar,
eu sou o que o tato não pode sentir,
eu sou aquilo que não tem sabor,
o que o paladar não pode provar,
eu sou aquilo que não se pode ouvir,
o que os ouvidos não conseguem captar,
eu sou aquilo que não se pode cheirar,
o que as narinas não podem farejar,
eu sou aquilo que se pode olhar,
o que os olho não conseguem enxergar,
simplesmente sou o que você quer todo dia,
mas não consegue perceber,
no fundo, no fundo, eu sou você.

Rafael monagatti

Os misterios da vida


sei que escrevo.
sei que leio e entendo.
sei que a maioria não entende,
sei que só entenderam no futuro,
é confuso.
mas o futuro é o presente do passado,
talvez não possa me expressar para muitos hoje,
mais como os homens passam (e sinto que estou passando),
as letras ficam.
deixo meu nome na alma do mundo,
mesmo mudo minha voz já é ouvida,
o que explico é apenas as perguntas jogadas no tempo,
para mim tudo passa muito rápido,
e não tenho mais tantas descobertas com os homens,
já sei da minha verdade,
eu sou meu deus e meu caminho,
não consigo mudar o mundo,
apenas consigo influenciar meu ambiente,
eu sou meu deus,
sou consciente da minha morte,
eu sei que curto é o sonho da vida,
eu sei que outras vivências viram,
eu sei que não preciso agradar a ninguém,
eu sei que tenho que viver aqui como quiser,
e só fazer o que eu quiser,
sei que daqui não levarei nada,
pra que dinheiro e todo o resto,
o meu destino é a morte,
e não vejo a hora dela chegar,
e finalmente descobrir o mistério da vida.

Rafael Monagatti

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Necro-Poema


flores, sinto o cheiro de flores,
sufocando meu peito com esse doce aroma,
na pálida cor de meu rosto, vejo teu peso,
e quão dura a tua chegada na gelida cama que me destina,
a morada de sonhos incompletos,
sou o humano em seu penar,
na prova plena de tua força,
na altivez da luz fosca,
onde a minha âmbar não mais brilhará,
flores carrego sobre o meu peito,
onde se faz impossível a respiração,
por razões sórdidas me encontro aqui,vida,
pequena fagulha extinta nesse mármore,
repleta de lavas e musgo,
o cheiro das flores cessou,
restou apenas o fedido odor de podre,
que exala desse objeto inanimado chamado corpo,
decomposto pela solidão,
degenerado pelo tempo e esquecido em um frio sepulcro,
e ainda assim lembro-me das flores de minha vida.


Rafael Monagatti