
o Apocalipse de minha alma,
se dá com um gosto amargo na boca,
acontece entre a multidão,
entre desfile de nações,
quente como a emoção do reencontro,
forte como a pulsação do meu corpo,
minha revelação de dias,
meu livro perdido, meu sudário,
meu santo sacrifício,
meu martírio dado entre doces cordeiros,
meu Apocalipse de gosto metálico na boca,
de emoções perdidas, de distintos pensamentos,
de curas e salvações ,
de menções honrosas e de vida tortuosa,
meu doce Apocalipse tem espessura densa na boca,
de artérias rompidas e doenças distintas,
ele aconteceu durante toda a minha vida,
nas golfadas de ar,
nas tristes partidas, a cada dor, a cada despedida,
me enrigesso e passa o tempo,
onde o restante é lembrança e lamento,
meu Apocalipse tem um gosto doce gosto na boca,
de quem vivia como queria.
Rafael Monagatti
é mosmo, quando alguma pessoa da familia morre uo quando seu cachorro foge uo morre uo uma separaçao de marido e molher ou quando melhores amigos deixam de ser amigos... é como um apoclipse... bjs adorei o poema
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