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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Messias


vi nos olhos dele a vida,

e na luz de suas palavras inspiração,

ele é o lampejo para meus pés,

e o caminho para a vida eterna,

a salvação para minha'lma,

é o meu refugio em tardes de melancolia,

e em noites inebriadas,

meu escudo e meu bloquel,

minha inspiração para palavras de alfazema,

minha alma aqueta-se no clamor de seus cânticos,

e na serenidade de sua morada,

sem discórdias nem arrependimentos,

apenas calo-me perante a luz de seus olhos...


Rafael Monagatti

Olhos na escuridão


Traz o brilho da manha,

devolve a minha luz,

ilumina minha curta passagem aqui,

faça valer a pena o sorriso que desfalece,

diga-me adeus, mas deixe sua marca,

viva um minuto na eternidade dos meus olhos,

sonhe meus desejos e deseje meu mundo,

não fuja de mim na madrugada,

não me perca ao meio dia,

tenho muito a lhe mostrar,

como sorrir entre lágrimas,

e de desespero lamuriar,

nunca esqueça a luz dos meus olhos,

pois um dia te guiaram na escuridão de tua alma,

sou dia de pouco calor,

sou noite de névoa macabra,

anjo caído na terra,

sou fogo de eterna fornalha,

traga de volta a tua luz na manhã,

que vence a escuridão,

faça milagres em mim,

me deixe beijar tua mão.


Rafael Monagatti

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sorrisos ludicos


corta o peito em brasa fere,

como espada de dois gumes,

semeando paz e amor,

ferindo o peito que tanto te quer,

entre sorrisos lúdicos,

em face doce,

mostra-se doce em sua defesa,

segurança de um peito de aço,

gesto esse que um dia será feito,

nem dentre a luz do encanto,

quando se espera um sorriso,

surge do despertar um beijo,

com reações impensadas,

de desejos reprimidos,

a face do abismo revela-se,

e induvidavelmente me atiro,

nem luz e sombras,

apenas o som de sibilar de lábios,

entrego-me ao momento,

a eternidade de uma vida,

na esperança de um beijo.


Rafael Monagatti

Entre o deserto e a solidão


A solidão é como o deserto,

de dia te escalda a alma,

a noite congela o coração,

te faz ver miragens de oásis,

e visão de tamareiras,

nela passam caravanas,

mercadores de sonhos,

medjais que lutam contra riscos,

assaltos e guerras de clãs,

corpo e mente,

nela vemos as mais belas estrelas,

e o solo mais árido,

que embora com sua escassez de carinho,

ainda cria os mais puros sentimentos,

a solidão que mata como o deserto ao meio dia,

com uma rápida desidratação,

sem dor, apenas uma vontade de ser manter inerte,

quando encontra uma paixão chega ao oásis da alma,

a solidão acaba como acaba o deserto, no mar,

em um mar de amor.


Rafael Monagatti

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Passos na areia


confio pouco na minha cabeça,

ela só me diz o que aprendeu,

conto mesmo é com os meus passos,

que ninguém ainda entendeu,

sigo no nada infinito,

escrevo o que penso, o que sinto,

e o que os meus passos ensinam,

nunca volto atrás, porque não sei aonde quero chegar,

nunca me arrependo,

porque não sei se existe o certo e o errado,

deixo as coisas mais importantes de lado,

porque? sou uma estrela pra pouca constelação,

eu também provei do veneno da serpente,

e ouvi dizer "leite quente doí o dente",

mas pra onde ir, sem tentar, sem fingir,

fugir é só uma das escolhas no combate,

o que não se pode é ficar paralisado de medo,

continuo meus passos, e não olho para trás,

pois certamente eles não estariam mais lá,

o que a nossa vida é?

pegadas na areia, que uma simples brisa pode apagar.


Rafael Monagatti

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Castelos, principes e princesas


sempre que eu lia sobre contos de fadas,

não entendia nada sobre o amor,

em ser felizes para sempre,

não compreendia a beleza de uma noite,

o caminho para a fonte da felicidade plena,

já tinha lido sobre bruxas e feitiços,

príncipes e castelos.

mas nunca havia entendido que você é princesa,

quero ser cavaleiro, com armadura, espada e escudo,

para defender teu reino,

e em uma noite de luar esplendoroso provar o meu valor,

e na luta com o temor mostrar ao teu rei o meu amor.


Rafael Monagatti

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eutanasia


O que você sente

quando o descontrole da mente,

ocasiona o profundo,

do profundo consciente,

o que fazer, quando se parte uma estrela,

e o complexo na alma,

faz você quebrar a corrente que você fez,

libertou o obscuro, no elo fraco que tem,

o lado ruim quer pedir sempre mais,

só que você não sabe dizer não as tentações,

e na luta com você,

você acaba com tudo o que quer,

o fundo do abismo, da floresta de pedra,

a vida sente dissolver,

onipresente no leito ou na frente do espelho,

sente o reflexo, de quem te fez,

e nessa hora releva e pensa,

que no minuto seguinte, não vale nada,

suas palavras são grãos de areia soltos,

na tempestade de lágrimas,

e realmente entende que esta no fundo do lodo,

do profundo do ser,

que nem sabe o que quer ser,

e não para de reclamar na vida,

da vida que leva, enquanto a vida te leva,

o que se sente,

quando o descontrole da mente,

ocasiona o profundo,

do profundo do ser.


Rafael Monagatti

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Feixe de luz


quando no absinto da escuridão minha'lma vagava,

de subto um novo despertar de consciência veio a mim,

pude notar um feixe de luz, e como a explosão de sentidos,

jogou luz no atro da minha mente,

com brilho intenso,

renovou uma esperança sedenta em melhorias,

trazendo a tona a visão do cego,

mostrando luz do mundo e um amor incondicional,

e como mariposa, enfeitiçado fui a tua luz,

e queimo desde o então as asas,

para me manter próximo ao teu calor,

por a luz que ofusca a minha retina,

não me impede de te ver.


Rafael Monagatti

Pensamentos que me aflingem


pensamentos buscam a sua presença,
mesmo que eu não queira,
mesmo antes de dormir,
fixo-me em você,
porque?
já que a partida foi escolha própria,
não sei que obra se fará meus dias,
nem quanto tempo ainda há por vir,
mas a escolha me diz algo,
que por mais que perca,sempre há o que perder.
Rafael Monagatti