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sábado, 29 de dezembro de 2012

Na sua alcova

Quem me remete ao meu infortuno,
quem perturba a minha paz,
queres causar guerra?
Saiba exatamente com quem o faz.
não me desespero, ó tolo ser,
Porque em amarras minha alma já vaga,
Não tenho o que temer,
Se nem a minha alma a mim pertence.
Se queres causar injuria a mim,
Não poderás nada fazer,
Pois a doença antes de me atingir,
Sobre ti irá se abater.
Seu frágil Deus, ah eu não temo.
Pois sei muito bem a origem do meu ser.
Chora toda culpa que sentes.
Chora em ombros que pensa te amar.
Chora e sinta o peso da sua próprio hipocrisia,
Pois sabes que a mim não podes atingir,
Somente os que tem sentimento se ira,
os mesmo que também tem amor,
mais sou vazio por dentro,
A mim tanto cabe a alegria ou dor,
Cria-me como um inimigo,
pensando ser mais fortes do que eu,
Pois a minha força ainda desconhece,
A minha força é não temer ao teu Deus,
Cuidado com as palavras atiradas ao vento,
Pois em tua alcova as minhas palavras te atingiram,
e por achar que esta em morada do senhor,
Por causa disso te destruíram,
Fica com teu cajado e teu alforge,
Fica com tuas poucas moedas de ouro,
Pois a minha crença é em mim mesmo,
Eu sou meu DEUS e nenhum outro,
Em guerra eu fui criado.
Por isso já sou desalmado,
Onde tu pisas ainda nasce grama,
Mas por minha palavra jaz estás amaldiçoado,
não nascerá uma só planta em teu jardim arruinado,
E nem por suplicas erronias,
por mim nunca serás perdoado,
Pois sou meu Deus e Minha chave.
E isso é o teu pecado...

Rafael Monagatti

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Pensando em você



E foi pensando em você, que me matei,
deixei de lado a minha alegria de viver,
sepultei meus sonhos em sepulcros vazios,
e o árido deserto da minha solidão atrasei,

Pensando em você minha vida desvanece,
causa injurias em minhas feridas abertas,
em meio as minhas batalhas perdidas,
notei que a minha luz esta em ribalta apagada,

deixei o acaso mandar em meus dias,
em minha esperança de te-la comigo,
deixei o acaso causar-me um abismo,
e neste me atiro para te esquecer,

Pensando em você fim-dar-se meus dias,
minha solitude e sobriedade,
em seu sorriso amargo minha ira,
em sua boca se perde meu orgulho,

Levo comigo para minha eterna morada,
seu jeito, seu cheiro e o seu horror,
carrego comigo as minhas mordaças,
aquelas que e impediram de gritar,

E foi assim, pensando em você,
que minha alma não teve descanso,
não buscou a luz dentro do seu encanto,
foi pensando em você que me matei.

Rafael Monagatti

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O mundo acaba hoje

O mundo acaba hoje, por cataclisma estelar,
pela fúria de satanás. pelas mãos da guerra,
ou pela fome?
A mesma que consome insólita,
a vida putrefaz de muitos africanos,
em todos os cantos, em poucos encantos,
Somados os pecados, de todos os pátrios,
e a quem diga.
O mundo acaba hoje e eu estarei no trem,
uma saudosa ideia de um lamurio,
um canto de mudo, quem vive neste mundo,
Que se diz seguro, em meio ao desastre,
e não pensa que é tarde para tudo acabar,
em 2012 uma cina, os maias profetizam,
O fim do calendário a fome no prato,
e em 4 cavalos, o apocalipse ira devastar,
a vida que em toda terra há...
E eu aqui esperando isso no trem....


Rafael Monagatti

terça-feira, 19 de junho de 2012

Purgatório








Sou criatura da escuridão,
alimento-me da tua carne e do teu medo,
sou o fruto de tuas experiencias,
sou figura de teus erros, aprisionando-me em um purgatório,
nesse lugar obscuro e sem desejo,
pensam que vocês podem me afastar,
pensam que assim se livrarão do teus medos,
entre as arvores mortas e a relva baixa,
entre as tocas úmidas e as plantas secas,
sou criatura desta escuridão,
me esgueirando estre os vivos e mortos,
entre os reinos que dizem seres seus,
me trazendo próximo de teus sonhos,
e eles vou transformando em pesadelos,
pois tudo o que teco apodreço,
e já nem sei quantos anos se foram,
e pensando em flores mortas me vejo,
pois sou criatura da sombria escuridão,
preso nesse purgatório de ilusão.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fumaça inebriante

Inebrio-me em meio a tua fumaça, entre as golfadas de ar de meus pulmões, tento me ver frente ao espelho, mas nele me enxergo cortado ao meio, sem culpa alguma me torno refem, entre a agonia e o desdem, fujo de suas entranhas, me vangloriando em poucas horas, doce se torna minha tortura, amarga se faz a minha procura, e nele vejo o retrato fosco do meu eu, fingido, iludido sem luz, apenas a luz ambar do meu querer, não sei se tenho forças, as que me faltam para o não, nem sei se quero te-las, pois não sei viver longe da escuridão, sou bicho faminto, anseando por uma presa, e preso torno-me, na fumaça que me inebria... Rafael Monagatti

terça-feira, 27 de março de 2012

Big bang


colisões estrelares,poeira cósmica.
cosmonauta nesse espaço chamado coração.
solitário entre milhões de estrelas,
apagado em meio a tanta fusão nuclear,
adepto as mais perfeitas teorias de gravidades,
as que leis de atração e repulsa,
na expansão desde do big bang.
para a imensidão negra minha'lma segue.
seria meu corpo fruto de uma super nova,
minha composição resultado de inúmeras explosões,
e meus sentidos, meus sentimentos,
fruto de uma solitária jornada,
eu sou astronauta de mim,
cosmopolita de arranha-céus,
nessa jornada em busca de uma certeza,
em meio a tantas leis da física,
minha'lma perdida,
a deriva em meio a essa vastidão.
essa vastidão escura, o meu eu,
sem saber me guio,
sem dizer eu vou,
e sigo em expansão, sou o universo,
no espaço do meu eu...

Rafael Monagatti

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Rei dos tolos


Entre anseios de moral,
os meus preceitos me entregam,
entre os meus dias sem igual,
gosto dos que me apunhalam,
sou governante de um reino,
entre todos os verdadeiros,
governo esses sábios ladrões,
que me roubam sem nenhum conceito,
pobre desta nobre terra,
esta terra de fronteiras cegas,
este pais de coração sozinho,
que eu reino sem ter um caminho,
que os maus nunca prevaleçam,
pois sou senhor do meu domínio,
domino as terras do meu coração,
e nele o meu reino é resumido...

Rafael Monagatti

Bravos brados


jovens tranças me enlouquecem,
nas veredas deste mar,
sou navegante de terras calidas,
neste coração que me faz amar,

tenho a altivez em bravos brados,
que retumbam neste olhar,
entre os fios de teus cabelos finos,
sou a imensidão do meu sonhar,

enfrento os meus demónios,
com o meu escudo e minha espada a desbanhada,
nesta luta contra as minhas sombras,
sou apenas uma alma desamparada,

e perco meus dias entre tranças,
pois a minha cabeça é um prémio mor,
a cada golpe dado em vão,
em vão busco um amor maior...

Rafael Monagatti

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Entre as almas do mundo


Caminho entre as pessoas,
caminho sem pensamentos fixos,
apenas me movo entre elas,
apenas aprecio as faces,

caminho entre as pessoas de alma,
caminho entre as que não tem coração,
apenas me apego ao que sentem,
apenas as vejo sem direção,

entre os seus olhares difusos,
confusos com tanta ilusão,
aprecio os que podem viver,
aprecio os que tem boa intenção,

pessoas de sonhos profundos,
pessoas de doces ilusões,
pessoas que mudam o seu mundo,
mas não transmutam o seu coração,

caminho e caminhando me vejo,
em um espelho que sonhos dispersos,
apenas uma consciência elevada,
caminhando entre as pessoas que passam.

Rafael Monagatti

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Monologo do espelho


será que há luz no fim no fim do meu túnel,
que para mim tudo é instável,
será que habitarei a sombra do altíssimo?
ou será que para mim o demónio será implacável?
tenho tantos medos, que meu medo maior,
é não temer nada, eu sigo só uma estrada,
onde os caminhos não me levam a lugar algum,
será que perecerei a olhos vistos,
será que padecerei no paraíso,
entre os olhares obscuros que me cercam,
o olhar mais torpe é o do espelho,
entre as bocas mais profanas que me acusam,
a mais maldita é a minha,
tenho diversos inimigos, aqueles contra quem luto afinco,
mais o pior de todos inimigos sou eu,
neste monologo em voz de interlocutor,
Rafael Monagatti,
um inimigo que a mim mesmo se revelou...

Rafael Monagatti

Eterno Adeus


Por mares,
Por terras,
Por ares,
por todos os cantos que andares,
por idas e vindas,
por todos os lugares que cruzarem,
os nossos olhares,
por todos os corações em moraste,
por todos os dias em que cruzaste,
a face,
a força,
a vida,
por todas as intrigas,
as discórdias,
as soberbas,
as benções que não soube dar,
as noites insones, as madrugadas febris,
a todas as almas que vagam por aqui,
a tudo e ao nada.
ao que é sacro e profano,
aos santos,
aos demónios,
a quem é monoteísta ou ateu,
a quem vê a gloria de Deus,
a quem vive na vida um eterno adeus.

Rafael Monagatti

domingo, 1 de janeiro de 2012

Por que feliz ano novo???


vejo festas de ano novo,
pessoas que se toleram,
exercitando ainda mais a tolerância,
estas pessoas que se abraçam e dão seus votos de felicidade,
estas pensando somente no seu lado da felicidade,
vejo os fogos para o céu,
o espetaculo que eles fazem,
penso em hipócritas que não se reúnem o ano todo,
penso em todos juntos em volta da mesa,
comendo ate se saciarem, embriagando-se de champanhe,
festa de ano novo, rito de passagem,
esquecem que amanha é segunda e tudo será igual,
posso estar mais velho, mais serio, mais triste,
posso estar perdendo a beleza desta data,
mas para mim é apenas a passagem de uma data,
eu que não trabalhe, um que não me esforce,
quero ver o ano ser feliz, quero ver os votos de felicidade,
feliz ano novo, feliz de você que faz ele novo,
para todos uma data importante...
para mim apenas mais uma data...

Rafael Monagatti