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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Monologo do espelho


será que há luz no fim no fim do meu túnel,
que para mim tudo é instável,
será que habitarei a sombra do altíssimo?
ou será que para mim o demónio será implacável?
tenho tantos medos, que meu medo maior,
é não temer nada, eu sigo só uma estrada,
onde os caminhos não me levam a lugar algum,
será que perecerei a olhos vistos,
será que padecerei no paraíso,
entre os olhares obscuros que me cercam,
o olhar mais torpe é o do espelho,
entre as bocas mais profanas que me acusam,
a mais maldita é a minha,
tenho diversos inimigos, aqueles contra quem luto afinco,
mais o pior de todos inimigos sou eu,
neste monologo em voz de interlocutor,
Rafael Monagatti,
um inimigo que a mim mesmo se revelou...

Rafael Monagatti

2 comentários:

  1. A vida é fita de indagações. E muitas vezes somos nós mesmos os questionadores.
    Muito bom seu poema. Ele é profundo e reflexivo.

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  2. Mas quando a gente se permite conhecer a si mesmo, tudo fica melhor, fazemos as pazes! ;) Bom vir aqui...

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