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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Meia Noite


meia noite marca o tempo,

o cálice de fogo, o seu tormento,

marca a sua vida,

a dor da despedida,

marca o selo,

seu lamento, passa o tempo,

o ninho do passarinheiro,

que dia a vida leva?

a noite insiste em chegar,

marca o beijo frio que a morte quer dar,

e no momento seguinte marca a lapide jaz,

aqui só tem lamente,

aqui só tem solidão,

meia noite,

marca o esquecimento,

na cama de cimento,

no telhado de mármore,

marca a oração do padre,,

a cruz marca o local,

onde a alma é nau,

a deriva no rio do barqueiro,

marca o cheiro a decomposição de sonhos,

e a meia noite me vejo morto,

marcando os dias pra viver,

vivendo a espera da hora marcada.


Rafael Monagatti

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Homem só



saudades sufoca o peito, um soluço entre lágrimas e um choro mudo,


que grita a ama.


provoca ardor nas pálpebras e um pranto involuntário,


em instantes de melancolia só compartilho uma dor surda,


que aumenta a sensação do vazio em minha alma e a inoperancia em meus sentidos,


com rios de sentimentos navego rumo ao nada me perdendo em cada palavra,


num labirinto de sons onde a luz do seu olhar já não brilha mais,


me remeto ao escuro do meu ser onde me conheço bem e nele alimento-me


de esperança e medo de vontade e fúria,


na sapiência do destino escolho um caminho e nele vejo o fim,


uma dor fugaz, de um homem só em um mundo só.


assim vivo, entre dias de extrema tristeza e sorrisos lúdicos,


e faço da tristeza lugar de contento, e passo minha saudade assim,


lembrando de como foi doce um dia...





Rafael Monagatti