Importante

Os Direitos autorais são protegidos pela lei 9610/98. Violá-los copiando estes arquivos todos ou em partes sem os devidos créditos é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. (Se quiser cópiar não esqueça de colocar a autoria, e o link da postagem).





sábado, 29 de dezembro de 2012

Na sua alcova

Quem me remete ao meu infortuno,
quem perturba a minha paz,
queres causar guerra?
Saiba exatamente com quem o faz.
não me desespero, ó tolo ser,
Porque em amarras minha alma já vaga,
Não tenho o que temer,
Se nem a minha alma a mim pertence.
Se queres causar injuria a mim,
Não poderás nada fazer,
Pois a doença antes de me atingir,
Sobre ti irá se abater.
Seu frágil Deus, ah eu não temo.
Pois sei muito bem a origem do meu ser.
Chora toda culpa que sentes.
Chora em ombros que pensa te amar.
Chora e sinta o peso da sua próprio hipocrisia,
Pois sabes que a mim não podes atingir,
Somente os que tem sentimento se ira,
os mesmo que também tem amor,
mais sou vazio por dentro,
A mim tanto cabe a alegria ou dor,
Cria-me como um inimigo,
pensando ser mais fortes do que eu,
Pois a minha força ainda desconhece,
A minha força é não temer ao teu Deus,
Cuidado com as palavras atiradas ao vento,
Pois em tua alcova as minhas palavras te atingiram,
e por achar que esta em morada do senhor,
Por causa disso te destruíram,
Fica com teu cajado e teu alforge,
Fica com tuas poucas moedas de ouro,
Pois a minha crença é em mim mesmo,
Eu sou meu DEUS e nenhum outro,
Em guerra eu fui criado.
Por isso já sou desalmado,
Onde tu pisas ainda nasce grama,
Mas por minha palavra jaz estás amaldiçoado,
não nascerá uma só planta em teu jardim arruinado,
E nem por suplicas erronias,
por mim nunca serás perdoado,
Pois sou meu Deus e Minha chave.
E isso é o teu pecado...

Rafael Monagatti

Nenhum comentário:

Postar um comentário