
flores, sinto o cheiro de flores,
sufocando meu peito com esse doce aroma,
na pálida cor de meu rosto, vejo teu peso,
e quão dura a tua chegada na gelida cama que me destina,
a morada de sonhos incompletos,
sou o humano em seu penar,
na prova plena de tua força,
na altivez da luz fosca,
onde a minha âmbar não mais brilhará,
flores carrego sobre o meu peito,
onde se faz impossível a respiração,
por razões sórdidas me encontro aqui,vida,
pequena fagulha extinta nesse mármore,
repleta de lavas e musgo,
o cheiro das flores cessou,
restou apenas o fedido odor de podre,
que exala desse objeto inanimado chamado corpo,
decomposto pela solidão,
degenerado pelo tempo e esquecido em um frio sepulcro,
e ainda assim lembro-me das flores de minha vida.
Rafael Monagatti
uma lembrança funesta de dias que escoaram, que dantes eram felizes e agora mórbidos. muito rico este lado poético. versos muito bem escritos.
ResponderExcluirQue lindo...tem toda uma descrição funebre.
ResponderExcluirTo tome cuidado com a estetica, que é super importante num poema.
Inspirador, mostrando a dura realidade do fim, uma poesia que ressalta os aspectos da morte e da decomposição, muito bom mesmo.
ResponderExcluirhttp://intercon-x.blogspot.com/
desejo antecipadamente feliz natal e um otimo ano novo, estou saindo de férias, mas vou tirar muitos momentos para ler vc. abraços.
ResponderExcluirhttp://terza-rima.blogspot.com/
Oi Paiiiiiiiiiiiiiiiii!
ResponderExcluirBonito pai.............
ResponderExcluirbjus pai....
ResponderExcluire´ mesmo todos nos vamos morrer e temos que aproveitar a vida e os cheiros das flores em quando podemos se não vamos morrer sem ter aproveitado a vida...
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