
aqui onde me pego pensando,
nos mais sórdidos dias,
aqui onde a calma já me mata,
onde tudo passa sem pressa,
onde o tempo não faz diferença,
é onde me apetece o juízo,
é onde sinto uma presença,
em jaz funestes minha alma,
na longingua linha do horizonte,
onde corvos voam rasantes,
onde tudo torna-se dissonante,
destoa-se as cores dos olhos,
e pálida torna-se a figura,
em fúnebres tardes celestes,
de celeste tinge-se meu pranto,
aqui onde pego-me pensando,
em tarde e noites,
infância,
aqui em lapide cravado,
pagando a dor da penitencia,
e livre se vai em espírito,
porque refletiste enfim,
a lágrima celeste que molha meu rosto,
revela a chegada do fim.
Rafael Monagatti
O fim foi retratado de forma poética e sublime uma poesia sutil e sem dúvida digna de elogios, parabéns.
ResponderExcluirhttp://intercon-x.blogspot.com/