
Afugento os corvos de teus olhos,
e os plantio de seus sonhos, colheita,
sem as aparas de teu voz rouca semeio,
o meu pouco alimento da terra,
sem espera meus dias noturnos,
sem az o meu calendário,
em um calendoscopio de cores,
a cor purpura de seu sangue reflete,
afugento os corvos de teus olhos,
como um espantalho parado ao teu lado,
em sonhos soturnos me vejo,
como uma carta fora do baralho,
encarrego-me de esperar os teus olhos,
estes que em dias procuro,
afugentando os corvos da mente,
meu sangue purpura flutuo...
Rafael Monagatti
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