
na curva relampejo de lembranças
de demónios internos, de surtos
surtando a insana esperança,
a esperança de salvar o mundo,
na curva dessa estrada sem volta,
me pego no apego a vida,
na curta sanidade que leva,
a curva de insana perdida,
na busca de desejos primatas,
primitivo é o meu coração,
na curva que mata a maldade,
maldade que guerras senão,
sem despedida, sem lágrima caída,
sem cura, sem lamuria sem paz,
sem fuga sem pena sem vida,
na curva de um nunca mais,
de adeus se faz minha curva,
de cura é o meu coração,
de demónios se faz o dia,
de um anjo caído ao chão,
de asas, revolta de dias,
sou pássaro negro, sou az,
na curva se encerra minha vida,
voltar daqui nunca mais.
Rafael Monagatti
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