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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Doce maldição


a brisa que toca meu rosto,
é a mesma que leva o cheiro do seu sangue...

tenro, doce e quente,
suco de sua vida ainda viva,
meu prato mais apreciado,
sua doce morte em meus braços,
sou dono da noite,
sou caçador na calada,
me escondo atrás de minha capa,
sou praga de um vírus mortal,
sou de um tempo imortal,
gravo-te em minhas narinas,
sigo-te pelas ruas da vida,
sou lenda da antiga transilvana,
sou conde em um castelo em chamas,
não sacio minha sede tão fácil,
me odeio a cada manhã,
a aurora me leva o amanhã,
sou conto,sou mito...
tenho a maldição de Cristo,
sou judas, sou fuga, condenado,
a vagar pelas noites calado,
o vento que trás o teu cheiro,
leva me a você faminto,
sou caça de cabeça cortada,
sou humano de alma degenerada,
sou bicho de presas afiados,
sou vampiro e me convide para entrar em sua casa.

Rafael Monagatti

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