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domingo, 19 de setembro de 2010

Ancoradouro


vai a nau a deriva na amplidão do navegar

solta como botes sem vidas a salvar,

entre ar recifes de corais,

entre barreiras intransponiveis de passar,

vai a nau em pleno entardecer,

a deriva no mar de solidão,

sem ancoradouro, sem um coração,

na maré vazante que se esvai,

entre a lua que modifica seu rumo,

entre fortes ventos, entre os naufrágios,

entre os assaltos de piratas e cantos de sereias,

vai a nau a deriva na solidão do mar,

no refugio onde homens ficam soltos em seus sonhos,

onde crakens, os atacam com tentáculos,

com sua fúria destroça os sentimentos,

onde não importa o fim ou o começo,

onde tudo se ilumina com a lua,

vai a nau a deriva na amplidão desse mar,

que se chama solidão.

vai a nau em destino ao seu porto,

seu destino é um ancoradouro,

um cais seguro para uma nau a deriva.

um ancoradouro para esse coração.


Rafael Monagatti

3 comentários:

  1. Belas palavras amor muito bonito, você esta arrasando, seu blog é lindo parabens........te amoro bjus

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  2. muito rebuscado, belo, e bem trabalhado.

    tuas influencias são simbolistas?


    http://terza-rima.blogspot.com/

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  3. ah, bom saber... penso como vc. influencia maior são nossos sentimentos.

    grata pela visita, poeta.

    http://terza-rima.blogspot.com/

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