
vai a nau a deriva na amplidão do navegar
solta como botes sem vidas a salvar,
entre ar recifes de corais,
entre barreiras intransponiveis de passar,
vai a nau em pleno entardecer,
a deriva no mar de solidão,
sem ancoradouro, sem um coração,
na maré vazante que se esvai,
entre a lua que modifica seu rumo,
entre fortes ventos, entre os naufrágios,
entre os assaltos de piratas e cantos de sereias,
vai a nau a deriva na solidão do mar,
no refugio onde homens ficam soltos em seus sonhos,
onde crakens, os atacam com tentáculos,
com sua fúria destroça os sentimentos,
onde não importa o fim ou o começo,
onde tudo se ilumina com a lua,
vai a nau a deriva na amplidão desse mar,
que se chama solidão.
vai a nau em destino ao seu porto,
seu destino é um ancoradouro,
um cais seguro para uma nau a deriva.
um ancoradouro para esse coração.
Rafael Monagatti
Belas palavras amor muito bonito, você esta arrasando, seu blog é lindo parabens........te amoro bjus
ResponderExcluirmuito rebuscado, belo, e bem trabalhado.
ResponderExcluirtuas influencias são simbolistas?
http://terza-rima.blogspot.com/
ah, bom saber... penso como vc. influencia maior são nossos sentimentos.
ResponderExcluirgrata pela visita, poeta.
http://terza-rima.blogspot.com/